Como força da Natureza, o amor é o que impulsiona tudo o que há de melhor nas pessoas.
O amor que sinto por minha filha e sempre com o estímulo de meu amado, há cerca de um ano escrevi pequeno livro com 13 temas, onde pretendia deixar o que de melhor havia em mim para minha filha que completava 21.
A partir disso, a descoberta do prazer de escrever. De contar histórias. De fazer o leitor visualizar o que eu vejo.
Depois disso, mais textos, mais histórias contadas. No início, relatos na terceira pessoa, com a ajuda de personagens que criei como apoio ao combate ao pudor e a timidez. Aos poucos, como amizade que amadurece, comecei a contar tais histórias na primeira pessoa. Naturalmente.
A tela de plasma, sempre gentil e receptiva, permite-nos a descoberta de quem somos de fato. Permite-nos, desde criar e podermos ser quem quisermos, como na imaginação fertil da criança,até relatar como confidência crua naquele momento com nosso melhor amigo, ou a Deus.
Durante esse ano, a necessidade de escrever e voltar aos grafites e pincéis.
É um marco inesquecível a ida a uma loja encantadora, que denomino carinhosamente "santuário", onde reencontrei velhos amigos. Os grafites, dos mais simples aos mais sofisticados, pincéis, tintas, telas e toda sorte de instrumentos para a criação.
Nesse dia, no exato momento em que os revi, depois de tantos anos , meu amado testemunhou minhas lágrimas. Emocionada, não tinha noção da falta que me fizeram todo esse tempo.
Então, eis-me aqui. Na tentativa humilde de expor meu trabalho. Ainda o desejo de troca de experiências com quem goste dos assuntos ou ainda a impressão de quem apenas tenha curiosidade.A interatividade é o objetivo. Como pedagoga, entendo que ensinamos enquanto aprendemos e vice-versa. É isso que vale a pena ao final de tudo.
Ainda e também, deixar o registro da trajetória da busca de profundo auto-conhecimento.
...o trabalho não necessariamente estará disposto na mesma ordem em que foram criados. Até porque, devemos todos saber que o tempo é relativo, se avaliado sob vários pontos de vista. Somos, afinal, o resultado de tudo o que ocorreu há trinta anos e há trinta minutos atrás.
PAZ
O problema de se criar escritas de luz e sombra, ou com cor, é que invariavelmente, tudo fica à mostra para quem quiser olhar. Até aí a dualidade de exibir-se, mas de ter uma paredezinha de cinco metros de altura por seis de largura seja um sonho de consumo. Algo que se pudesse fazer, dobrar e guardar.Não tem jeito. A delícia de descobrir paredes e estampá-las tem esse efeito colateral.
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